sexta-feira, 4 de junho de 2010

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O Estado da Amazônia¹ – Nº 9 (Nov/2006)



A publicação deste mês demonstra a eficiência das imagens de satélite para avaliar a situação dos planos de manejo florestal na Amazônia. Utilizando-se de vários estudos anteriores, o artigo demonstra como é possível avaliar a qualidade dos planos de manejo, bem como detectar possíveis irregularidades como: ausência de sinais de exploração, áreas exploradas antes da autorização, exploração seguida de desmatamento e a exploração de área excedente à declarada no plano.

A publicação apresenta ainda os resultados de uma avaliação da qualidade dos planos de manejo florestal realizada em 2003, na região centro-oeste da Amazônia Legal, baseada em imagens Landsat². Os dados obtidos na pesquisa apontam que a maioria (54%) dos planos autorizados pelo Ibama nesta região possuem indícios de irregularidade.

O estudo propõe ainda que os métodos de avaliação dos planos sejam utilizados em políticas públicas referentes ao processo de licenciamento e monitoramento de áreas sob concessão florestal na Amazônia e de áreas privadas com ou sem certificação. Estas sugestões podem colaborar para o aumento da transparência do setor florestal da Amazônia e ajudar os órgãos responsáveis a tomar decisões mais rápidas e precisas, priorizando em suas vistorias técnicas áreas críticas da floresta que necessitam de maior atenção.

Você pode acompanhar informações de satélite e relatórios atualizados sobre as áreas protegidas da amazônia sempre que desejar através da ferramenta IMAZONGEO 2.0. O coordenador do portal é Carlos Souza Jr., PhD em Geografia, pesquisador sênior do Imazon, e também um dos autores* do artigo.



Leia o artigo na íntegra aqui
Veja mais publicações da Série O Estado da Amazônia aqui
¹ O Estado da Amazônia é uma publicação não periódica assinada por pesquisadores do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Trata, com rigor científico, de temas relacionados a preservação das áreas de floresta da Amazônia Legal, propondo, em forma de sugestões para políticas públicas, soluções para os problemas apontados em seus artigos.
² Landsat: Programa americano de imageamento da superfície terrestre através de satélites, iniciado pela NASA nos anos 70, designando os satélites do programa (Landsat 4, Landsat 5, ...) e as imagens por eles enviadas.
*Escrito em co-autoria com André Monteiro.

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Procura-se por alguém que durma no emprego.

Levante a mão aí quem nunca se deparou com uma dessas pérola de duplo sentido enquanto folheava a página dos classificados de empregos? Geralmente é mais ou menos assim:

PROCURA-SE EMPREGADA DOMÉSTICA QUE DURMA NO EMPREGO. 


Ou algo do tipo. Pois é. Também dou risada toda vez que vejo algo assim. Só que dessa vez o negócio é sério! e vem de uma empresa séria.


A companhia Halfords, rede de varejo localizada no Reino Unido, colocou um anúncio procurando alguém "disposto" a passar o dia deitado, testando uma nova linha de sacos de dormir. O candidato escolhido deverá dormir em uma tenda por cinco dias e depois relatar suas impressões sobre a durabilidade, conforto e capacidade de manter o corpo aquecido de cada modelo. É recomendável que o candidato tenha gosto por camping e atitudes de lazer ao ar livre.

Sei o que estão pensando: "que dureza!". Mas posso lhes afirmar que o salário compensa. Que tal R$ 1800,00 por semana de trabalho? Certo, certo, você vai pensar no assunto... (tsc-tsc)

Segundo Oliver Pinders, o especialista em atividades ao ar livre da Halfords, o emprego é uma “necessidade” da empresa. “É um emprego de verdade, nós realmente precisamos que alguém dê o seu veredito em relação a nossa linha de sacos de dormir”, disse o executivo ao jornal “The Daily Mail”.
E aí? Alguém se candidata?

Fonte: Época NEGÓCIOS Online

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Social Design: Projeto de casa móvel para mendigos e sem-teto



Segundo nosso amigo Frederick van Amstel, "design social é uma abordagem de projeto que enfatiza as motivações e consequências sociais no processo de design", desviando o foco do design do produto em si, do consumismo e das tendências de mercado, promovendo valores como o desenvolvimento social, a sustentabilidade e o autruismo (Veja mais sobre o assunto).

O projeto deste designer, chamado Paul Elkins, encaixa-se perfeitamente nesta definição. Ele criou um abrigo móvel que servisse às necessidades de mendigos e desabrigados. O projeto fez parte de um concurso que convocava pessoas dispostas a atender as demandas desta parte da população de forma inteligente.

O Abrigo é leve e simples, construído em uma caixa sobre rodas e pesa cerca de 102 Kg, armazena água da chuva, que passa por uma limpeza para que possa ser aproveitada posteriormente.

Veja mais detalhes nas fotos:

Vista da Cozinha

Armário

Pia e fogão

Cozinha e área de estar

Áreas de armazenamento




Refrigerador



Mais uma área de armazenamento



A cozinha vira sala de estar, para receber convidados, hehe



Dê uma volta e leve a casa com você



Vista esquemática da casa móvel

A casa foi batizada pelo autor de Homeless Shelter, que em tradução livre pode significar "Abrigo dos desabrigados".

Fontes: Designboom; IG

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O Mundo em 3D

No primeiro dia do próximo mês (Março), o Google encerrará uma competição ao redor do mundo em que os próprios usuários podem modelar construções de sua cidade em 3D. As inscrições começaram em dezembro do ano passado e podem ser individuais ou de equipes de até seis participantes. O prêmio será entregue a equipe que apresentar os melhores trabalhos escolhidos pelo Google e pelo público, de acordo com as regras oficiais do concurso, intitulado "Google 2010 Model your Town. A votação pública ocorrerá do dia 1º de abril até o dia 1º de maio, e a cidade vencedora será anunciada no dia 15 deste mesmo mês.

Já existem cidades inteiras modeladas em 3D pelo Google, como Vienna, na Áustria. Basta entrar no Google Earth e conferir (é bom que sua conexão tenha uma boa velociade, assim como sua placa de vídeo). A técnica básica usada pelo Google para a maioria dos prédios é modelar a forma básica das construções, e "colar" uma foto por cima do modelo. Isso provoca alguns efeitos indesejados em certas casas e edifícios, como quando várias árvores na calçada em frente inevitavelmente acabam saindo na foto, dando ao observador  a impressão de que as paredes estão tomadas de limo...

Vienna, Áustria

No Brasil, várias construções e monumentos famosos já ganharam sua versão em 3D, a exemplo do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, o Elevador Lacerda na Bahia, o Congresso Nacional em Brasília e até mesmo o Mercado do Ver-o-Peso em Belém do Pará, modelado por dentro e por fora.


Isto se deve graças ao esforço de vários colaboradores espalhados pelo Brasil, dentre eles o paraense Eloi Raiol, que já modelou centenas de construções pelo Brasil (e algumas pelo mundo), Mais de 90 só na cidade de Belém-PA.


Mercado do Ver-o-Peso, Belém-PA


Além do Mercado de ferro, vale citar também, o Palácio Antônio Lemos, o Theatro Valdemar Henrique, o Banco da Amazônia, o Cine Olímpia, o Hangar (Centro de Convenções) e o Fórum Cível de Belém. Outras contruções não menos dignas na "Cidade das Mangueiras" ainda não ganharam sua versão tridimensional. Só pra citar algumas: Palacete Pinho, Forte do Castelo, Igreja da Sé e o Mangal das Garças. "Já pensei em modelar todos esses prédios sim, mas faltou apoio das secretarias que procurei. Então continuo onde tenho apoio", disse por email o policial aposentado Eloi Raiol, que hoje se dedica exclusivamente à modelagem de maquetes 3D utilizando o programa do Google Skech up.


Mangal das Garças

Igreja da Sé


É... ainda falta muito para nossa querida Metrópole da Amazônia alcançar o status de "Cidade Tridimensional", mas espero que a iniciativa de nosso amigo incentive outros, profissionais ou acadêmicos (sem esquecer também o incentivo de nossas autoridades locais), a colaborarem para tornar este sonho real.

Já temos a nosso alcance o mundo inteiro digitalizado em duas dimensões (sem esquecer a Lua e Marte). Naturalmente, o próximo passo, que já foi iniciado, será acrescentar a ele a dimensão que está faltando, e, quem sabe, ao invés de um simulador de vôo, a próxima inovação do Google Earth seja "Caminhe com seu Avatar", bem ao estilo Second Life, só que em localidades reais... no Mundo em 3D.